De novo transporte/mobilidade urbana. De novo o pedágio urbano. Continuo acreditando no pedágio urbano como uma boa alternativa para o problema do trânsito nas grandes cidades, mas somente se muito bem aplicando, atingindo as pessoas certas, nos lugares certos, nos horário certos, etc. Estava lendo um artigo no G1 a respeito: Chico Macena simpatiza com o pedágio mas acredita que o sistema de mobilidade em São Paulo entraria em colapso pela insuficiência do transporte coletivo. Se o pedágio atingisse somente automóveis sem passageiros (apenas com o motorista), liberando motocicletas, veículos com carona, táxis, transporte coletivo, etc, apenas nas regiões e horários mais problemáticos, nem todos teriam de optar pelo transporte coletivo. Alguns pensariam em substituir o automóvel pela motocicleta, outros, morando mais perto, trocariam pela bicicleta, outros dariam ou pediriam carona, alguns iriam de táxi, e outros simplesmente assumiriam os custos do pedágio. Apenas o comportamento mais nocivo estaria sendo desestimulado, e alternativas não faltam para os que quiserem, ou tiverem que, seguir rumos diferentes. É apenas questão de vontade, de ambas as partes: da população, fazendo a opção mais responsávele/solidária de acordo com as circunstâncias; e do Estado, oferencendo melhores alternativas para todos, e desestimulando os hábitos nocivos ao funcinamento da cidade.
O que falta principalmente para a população é informação e conscientização: quanto o passageiro gasta, realmente, indo de carro, indo de motocicleta, indo de ônibus; quanto tempo ele leva em cada modalidade, e quanto poderia levar não fosse o mar de carros quase vazios; e especialmente, qual o espaço que o ele ocupa na via -- se está sozinho no carro, ocupa o espaço de 7 (acho que mais que isso) passageiros de ônibus: aí está uma das grandes causas dos engarrafamentos. Por que o estado não divulga informações relevantes em outdoors e afins, por que não estimula hábitos mais responsáveis com publicidade maciça?
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